Diálogos de Amantes

2010/06/16 08:55

Ele:-Viva la plata
Amor Platônico
Se não morre
mata
Não serei ironico
Serei sincero
Sinceramente
Quase não quero
Antecedente
Do que tu fazes
Do que tu queres
De sua desgraças
ou suas riquezas
Todas serão mentiras
Nessa nossa era
Quero que sejam belas
Todas sua alegrias


Ela:-Viva ao nada
Que é o que sobra
de todo amor
que não acontece
Ou que desaparece
Numa prece ou
numa praga
De uma boca que se cala
Esperando..
O milagre ou a desforra

Viva ao nada
Onde deságuam
todas as águas
salgadas da tristeza
e todas as águas
amargas da beleza
Viva á este amor
como um fruto
que caiu da árvore apodrecido
Que já não serve
nem pra ser admirado
nem pra ser comido!



2010/06/16 09:08


Ele: E eu que pensei que o amor superasse tudo
que sonhei com aquela interface
Mas tudo bem
Não fui eu quem fez
O que eu não sei
Mas vai,
me diz o que acontece com nossas vidas
Pois até parece que são subdivididas
por outros planos-tipo espirituais
Cometo alguns enganos
Nao são Nada Demais...


2010/06/16 09:24


Ela:Sinto tanto quanto
Na idade ou no instante
Está tudo impregnado
Com a lembrança
Franca e Forte
Uma bomba
Tic tac no meu peito
E já tem até lápide
Lá jaz meu nome
pra sempre!



Ele:O fim do mundo
Do seu coração
è sobretudo
a libertação
de outros diversos pobres corações
Que por mais perversos
tinham boas intenções
Mas finalmente encontraram o caminho
Por entre a corrente
seu sangue de vinho
Que ferve borbulha
sem ter piedade
de quem se orgulha
por sua liberdade!



Ela:O fim do mundo do meu coração
è tão incerto que não saberia
ao certo o que de fato encontaria
se lá estivesse
Só te digo que
seu fim é apenas o começo
E que boas intenções
o inferno esta cheio
e que estou cansada dos cantinhos escuros do teu espelho!



Ele:Não fique á toa
Faça sentido
Não faz a boa
E fique comigo
Não fique tão longe
Eu te chamo
Já disse hoje
que Eu te amo!
Mas disse ontem
e já faz tempo
Que se encontrem
nossos sentimentos
em noites eternas
e que amanheça entre suas pernas
e em minha boca adormeça....




Ela: Fique de boa
Nada é o que é
Fazer a boa?
Desde quando?
Não este ano...
Tô sempre por perto
Adivinha
Eu já sabia
O tempo é deserto e florido
alegre e doído
Na lembrança como um tormento
Você não me escapa
Um só momento!